A comunicação face a face é uma sinfonia
A melhor metáfora para uma simples conversa de corredor, a comunicação face a face, seria uma sinfonia.
inúmeros instrumentos tocando juntos e, se por acaso algum deles tocar diferente, irá soar um alarme no interlocutor. O colega, no caso, vai julgar e avaliar a sinfonia como um todo, e não um instrumento ou outro. As palavras podem ser bonitas, mas se o tom de voz for ameaçador, de nada servirá ter usado belas palavras.
O que está por trás disto é a Comunicação face a face, ou Comunicação Não-Verbal, uma série de sinais que emitimos na direção das pessoas com quem conversamos que fazem com que a mensagem se torne mais clara, ou mais confusa.
Quando é dito que ouvir é tão importante quanto falar, este é apenas o primeiro passo, se formos focar apenas no conteúdo que as pessoas estão falando. Existem pessoas, e não são poucas, que estão tão preocupadas com seus pensamentos e com o que dirão em resposta para a pessoa que está falando que sequer conseguem prestar atenção nas palavras ditas pelo outro.
Praticando a escuta
Se há um primeiro passo na compreensão desta sinfonia de comunicação que está acontecendo, é a necessidade de estar aberto, ter escuta ativa. Ouvir a mensagem que está saindo da boca daquele que fala. Mas ela só vai fazer sentido se também prestarmos atenção no tom de voz, na maneira que a pessoa expressa as palavras. Também é essencial atentar para as palavras que foram selecionadas, quais palavras aparecem com mais frequência. Especialistas fazem isto com discursos de profissionais e de políticos, e chamam isto de Análise de Discurso.
Pode parecer estranho, mas a maioria das pessoas não é capacitada a compreender racionalmente o tom de voz e fazer análise de discurso. A experiência da vida e dos contatos que teve trouxe para ela o que ela chama de “intuição”, uma sensação de que deve confiar ou não deve confiar no que está sendo falado. Mas na maior parte das vezes ela não sabe o porquê de estar confiando ou não. Isto se deve pelo fato de treinarem pouco suas habilidades de comunicação.
O aperfeiçoamento das habilidades de comunicação é uma prática constante
Dentro das organizações é possível dizer que uma grande maioria se consideram bons comunicadores. Afinal de contas, conseguiram sobreviver até aquele momento sem precisar qualificar sua escuta ativa, sua análise de discurso, suas habilidades em compreender a comunicação não-verbal. Deve ser porque sabem usá-las com propriedade. Mas isto não é verdade.
Estamos falando do universo profissional. Uma pessoa que sabe dirigir um carro para visitar um parente no bairro vizinho dirige diferente de um corredor de fórmula 1. O grau de expectativa do universo corporativo é muito maior, e as habilidades são muito mais específicas do que simplesmente ligar o carro e transitar por ruas relativamente vazias numa velocidade média.
O falso sentimento de que somos comunicadores já qualificados é um dos maiores obstáculos para que obtenhamos uma excelência em comunicação face a face nas organizações. E é justamente por isso que existem cursos e workshops de treinamento: Para colocar profissionais e equipes em situações que permitam dar este passo à frente e fortalecer uma habilidade na qual já se imaginavam experts.
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